Oi galera!!
Inspirado pela Taiane, eu achei que seria legal postar os
livros que eu comprei na bienal aqui no blog! Epa, como assim? Não lembra de
mim? Então volte um pouquinho e leia este post!
Infelizmente, não tive tanto tempo como nossa querida amiga para rodar a Bienal. Na verdade, por conta de várias situações e imprevistos, eu detive precisamente de duas horas para andar pelo evento inteiro e comprar meus livros. Além disso, também estava com a carteira magrelinha e não poderia me dar ao luxo de comprar TODOS os livros que inevitavelmente começaria a cobiçar ao visitar os estandes. Mesmo assim fiz boas aquisições, algumas até inesperadas.
Mas como vocês já sabem (e se não sabem ainda, ficaram sabendo ao ler este post - que é o mesmo lá de cima) eu sou uma pessoa que gosta de contar histórias. E isso acaba fazendo meus posts serem um pouco longos. Então, ao invés de escrever sobre todos os livros que eu comprei nesta bienal, iremos aos pouquinhos (Assim ninguém se cansa!).
Infelizmente, não tive tanto tempo como nossa querida amiga para rodar a Bienal. Na verdade, por conta de várias situações e imprevistos, eu detive precisamente de duas horas para andar pelo evento inteiro e comprar meus livros. Além disso, também estava com a carteira magrelinha e não poderia me dar ao luxo de comprar TODOS os livros que inevitavelmente começaria a cobiçar ao visitar os estandes. Mesmo assim fiz boas aquisições, algumas até inesperadas.
Mas como vocês já sabem (e se não sabem ainda, ficaram sabendo ao ler este post - que é o mesmo lá de cima) eu sou uma pessoa que gosta de contar histórias. E isso acaba fazendo meus posts serem um pouco longos. Então, ao invés de escrever sobre todos os livros que eu comprei nesta bienal, iremos aos pouquinhos (Assim ninguém se cansa!).
Aquisição nº 一 (いち, ichi, um):
O enigma da borboleta
Leya.
Meu primeiro contato com essa editora foi bem inusitado: Passeando
por uma saraiva da vida, avistei uma capa extraordinariamente bonita e curiosa.
Uma garota, de cabeça pra baixo, deitada numa cama, lendo um livro. O tom geral
da capa era creme, parecendo se mesclar com suas páginas amarelas. Ao checar
dentro do livro, vi que essa capa sublime tinha o dedo de um designer chamado
Retina 78 (Já sou fã dos designs de capas dele, como a trilogia "Os homens
que não amavam as mulheres"). Ao ler a sinopse, me interessei mais ainda.
Mas o mais estranho foi o nome da editora. Leya. Nunca havia ouvido falar dela.
"A menina que não sabia ler" foi um dos livros
mais estranhos que já li. Li o livro inteiro em um dia, um domingo, pois não
consegui me desvencilhar dele nem por um momento. Amei e odiei a história ao
mesmo tempo. Fiquei tão perplexo com o final do livro que até decidi dar o
livro, pois não pensei que algum tempo depois, iria sentir uma vontade absurda
de relê-lo. Hoje olho para trás e penso: Um livro único.
O tempo passou. Arrisco dizer que um ano depois, por mais
um passeio em uma saraiva da vida, me deparei novamente com um livro inusitado.
Desta vez, a capa, apesar de intrínsecamente linda, não chamou tanto a atenção quanto suas
páginas escuras. Ao folhear o livro, vi que elas foram apenas pintadas,
provavelmente para contribuir para o visual geral do livro. Caiu super bem. O
nome deste exemplar era "A garota dos pés de vidro". Quando li a
sinopse, delirei. Qual a editora? Leya.
Ao terminar de ler este livro, senti uma sensação única,
algo que nunca havia sentido com a leitura de qualquer outro livro: Eu senti vontade
de escrever uma continuação para aquela história. Me senti quase ouvindo o
autor dizer: "Bem, eu expliquei alguns mistérios, mas o resto é por sua
conta. Como você explicaria?" de um jeito cordial, com um sorriso no
rosto. Foi ali que eu fiz a conexão. Em ambos os livros desta editora, eu achei
a história incrível, surreal, intrigante, única, especial. Anotei em meu
coração o nome desta editora. Leya.
E assim chegamos ao presente. Enquanto planejava como
seria minha corrida alucinada por entre os muitos estandes a fim de maximizar
meu tempo, o nome "Leya" emergiu em meus pensamentos e eu fiz questão
de visitar o estande desta editora. Imagine, as duas experiências que tive com
seus livros, multiplicado por um stand INTEIRO.
Mas é com pesar que devo informá-los de minha decepção.
Ao visitar o stand da Leya, que estava tremendamente lotado (nessa hora que
percebi que eles também eram a editora dos livros "As crônicas de gelo e
fogo", de George R. R. Martin) eu me deparei com vários livros de capas
feias, sinopses bobas e títulos supérfluos. Praticamente nada me chamou
atenção. Exceto um livro. O livro que eu comprei.
Agora é só ler este livro para descobrir se, pela
terceira vez, um livro desta editora irá me surpreender de maneira
extraordinária ou se o encanto vai se quebrar. Quem sabe essa editora não é o
meu "Júlian Carax". O que? Não sabe quem é Júlian Carax? Aproveite a
bienal então e compre um exemplar do livro "A sombra do vento", de
Carlos Ruíz Zafon, da editora Suma. (Aliás, eu vou falar um pouco desde livro
mais pra frente...).
E com isso, terminamos com a explicação de minha primeira
aquisição! Epa, como assim, eu escrevo demais?
Ok, Ok, vou me despedindo por aqui então! Até o próximo post da saga da Bienal!
Amei o post!
ResponderExcluirA minha história com "A menina que não sabia ler" foi a seguinte: estava eu procurando um livro pra ler e não sabia qual. Até que estava folheando o catálogo da Avon e me deparei com esse livro. A capa e a sinopse me chamaram a atenção. Comprei. Quando comecei, não consegui parar. Eu fiquei tipo "não pode ser!", "como assim?". É um livro perturbador e ao mesmo tempo incrível. É um livro que não tem como se esquecer.
Pretendo ler "A menina dos pés de vidro" logo! E falarei o que eu achei :)
Ah, não esqueça de falar depois do livro que você comprou! Pode ser o próximo que eu pego emprestado com você haha
See ya!
Ai.. que inveja de vcs, ricos! Fui pobre pra Bienal... so sad!
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