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domingo, 18 de maio de 2014

Livros físicos vs. Ebooks

Depois de mil anos de sumiço, aqui estou eu para falar de um assunto que tem repercutido por aí: a diferença entre livros físicos e e-books.

Vamos analisar os dois, colocando os prós e contras pra te ajudar na hora de resolver comprar.

Celulares/tablets/kindle/kobo

Prós celulares e tablets: Por serem utilizados no dia-a-dia, é bem mais fácil de baixar algum aplicativo como o Amazon Kindle, em que você cria sua conta e pode acessá-la de qualquer aparelho móvel e - mágica! - você tem seus arquivos de livros em todos eles.

Prós Kindle e Kobo: Ambos com a mesma ideia de produto: oferecer praticidade e tecnologia ao leitor. Você pode baixar mais de mil livros digitais e ler sem precisar da internet. Alguns, como o Kindle Paperwhite e Kobo Glo não têm reflexo da luz natural ou artificial, para ficarem mais parecidos com papel. São leves, finos e fáceis de carregar. Cabem no bolso! Além disso, tem fonte e tamanho ajustáveis.

Contras: Por serem aparelhos de valor, chamam atenção e o usuário corre o perigo de perder seus bens. Ter livros digitais em celulares e tablets pode ser prático, mas o reflexo e letras pequenas pode atrapalhar. O Kindle e o Kobo, apesar de serem apropriados para a leitura, ainda apresentam alguns erros e bugs, além de que o preço dos livros digitais podem ser iguais aos físicos. É fácil encontrar ebooks grátis, porém muitos deles são disponibilizados de forma ilegal, que prejudica os autores das obras.

Livros

Prós: Livros sempre são bons presentes, e é sempre bom quando a gente pega um livro com aquela dedicatória de um amigo(a). Além de serem gostosos de cheirar (!)

Contras: Pesados, fontes e letras não ajustáveis (!) :(

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Como a gente pôde ver, os digitais são mais práticos e com os livros físicos nós temos apego emocional :)

Eu prefiro os livros físicos, mas acho super legal quem consegue ler livros digitais! rsrsrs


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Há um tempo, a Intrínseca fez um vídeo pra ilustrar os prós e contras de ambos. Veja só!

E aí, qual você prefere?

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O que eu comprei na bienal 二 (Por Ian Amorim)

Aqui estou eu, para continuar a saga da bienal! Sentiram minha falta? Não? Que pena. Então lá vamos nós!

Hoje vou falar sobre cinco livros que comprei nessa bienal que, apesar de gêneros bem diferentes, tem um fator em comum: São de autores que eu já conhecia e gostava.

Aquisição nº (, ni, dois):

Inferno

Dan Brown é mundialmente conhecido pelo Código da Vinci. Porém, ao ler este livro, achei a história fraca e meio desprovida de senso. O que realmente me fez gostar de Dan Brown foi Anjos e Demônios, o primeiro caso do professor Robert Langdon. Muito bem escrito, com um final bem inteligente, este sim, é um excelente livro.

Como os livros do Dan Brown são livros fáceis e rápidos de ler, eu li todos os outros livros dele. Além de Anjos e Demônios, também recomendo Ponto de Impacto, que tem uma reviravolta interessante e é bem escrito. Não perca tempo lendo Fortaleza Digital, no entanto. O livro se arrasta de uma maneira que cansa. Símbolo Perdido eu não gostei por lidar com temas realmente muito pesados. Ultimamente, Dan Brown não estava acertando a mão para escrever um bom romance, na minha opinião. Então saiu Inferno.

Terminei o livro ontem e... é regular. Não é ruim como Fortaleza Digital, mas não é incrível como Anjos e Demônios. É um livro para se passar o tempo apenas.

Aquisição nº (さん, san, três):

O Palácio da Meia-Noite

Carlos Ruíz Zafon, já citado na primeira parte da saga da bienal, é um exímio escritor. A particularidade mais interessante dele são suas descrições. É algo que não tem como explicar, só lendo para entender de fato porque seus livros não são apenas palavras em uma página, mas sons, cheiros, cores, texturas e sonhos dos mais variados tipos.

Meu primeiro contato com ele foi com o livro A Sombra do Vento, que foi uma leitura fenomenal. Após um tempo, li O Prisioneiro do Céu, uma continuação do primeiro livro, onde o autor se aprofundou na história de outros personagens. Excelente.

Por causa desses dois livros que tanto me prenderam e surpreenderam, decidi conhecer mais coisas desse escritor. Ainda há mais livros dele que quero comprar e ler, mas decidi ir aos poucos. Quando terminar eu posto o que achei.

Aquisição nº (よん, yon, quatro):

O Oceano no Fim do Caminho

Neil Gaiman. Mestre no gênero da ficção e fantasia, não só escreve livros interessantes (Stardust, Lugar Nenhum, Coraline) como é roteirista de filmes (Stardust, Coraline, Dr. Who), quadrinhos (Sandman, algumas sagas da DC) e muito mais. Infelizmente, alguns de seus livros são para audiências bem específicas então não é um escritor que eu posso recomendar para qualquer pessoa. Por outro lado, tem algumas coisas que ele escreve que são incrivelmente fantásticas e geniais. Um exemplo é o livro de pequenos contos, Coisas Frágeis, que tem histórias de tirar o fôlego.

Baseado em tudo isso, quando vi que ele havia escrito um novo livro, um livro voltado para o público adulto e não para jovens, decidi comprar e conhecer mais esta faceta deste escritor tão curioso. Aliás, a capa sozinha já me dá motivo para comprar esse livro.

Aquisição nº (, go, cinco):

Norwegian Wood

Haruki Murakami. Outro autor extremamente famoso, na ásia, quase não é conhecido por aqui. Seus livros são um tanto diferentes do que nós, leitores ocidentais, estamos acostumados. Com uma narrativa tradicionalmente japonesa porém com elementos ocidentais, Murakami escreve uma história que, de início, parece estranha, sem propósito, banal, desnecessária. À medida que o livro avança, no entanto, as coisas vão se encaixando com maestria e no fim, não conseguimos conceber aquela história escrita de uma forma que não fosse a de Murakami.

Tive pouco contato com este escritor, mas o pouco que vi me fascinou. Por isso decidi comprar um de seus livros mais famosos (existe até uma adaptação para o cinema deste filme, que ganhou vários prêmios) e mergulhar um pouco mais neste mundo de "luas-de-papel".

Aquisição nº (ろく, roku, seis):

A garota que eu quero

Marcus Suzak, mundialmente conhecido pelo seu aclamado livro A Menina que Roubaba Livros, que está para ganhar uma adaptação no cinema. Como não comprar outro livro dele? Embora este livro pareça ter um enfoque BEM diferente do livro que deu fama ao escritor, ele merece ser lido.

Uma pequena curiosidade: A muito tempo atrás, quando A Menina que Roubava Livros havia acabado de sair, um amigo pediu o livro emprestado, porque sua namorada queria lê-lo. Emprestei o livro com o maior prazer. Pouco tempo depois, eles terminaram com o namoro e - ironicamente - ela ficou com o meu livro. Meu exemplar da Menina que Roubava Livros foi roubado por uma menina. Isso me cheira a Inception. No fim, meu amigo comprou um novo exemplar para mim e tudo terminou em pizz... digo, tudo terminou bem!


Depois postarei sobre os clássicos que eu comprei na Bienal!!