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terça-feira, 10 de setembro de 2013

O que eu comprei na bienal 二 (Por Ian Amorim)

Aqui estou eu, para continuar a saga da bienal! Sentiram minha falta? Não? Que pena. Então lá vamos nós!

Hoje vou falar sobre cinco livros que comprei nessa bienal que, apesar de gêneros bem diferentes, tem um fator em comum: São de autores que eu já conhecia e gostava.

Aquisição nº (, ni, dois):

Inferno

Dan Brown é mundialmente conhecido pelo Código da Vinci. Porém, ao ler este livro, achei a história fraca e meio desprovida de senso. O que realmente me fez gostar de Dan Brown foi Anjos e Demônios, o primeiro caso do professor Robert Langdon. Muito bem escrito, com um final bem inteligente, este sim, é um excelente livro.

Como os livros do Dan Brown são livros fáceis e rápidos de ler, eu li todos os outros livros dele. Além de Anjos e Demônios, também recomendo Ponto de Impacto, que tem uma reviravolta interessante e é bem escrito. Não perca tempo lendo Fortaleza Digital, no entanto. O livro se arrasta de uma maneira que cansa. Símbolo Perdido eu não gostei por lidar com temas realmente muito pesados. Ultimamente, Dan Brown não estava acertando a mão para escrever um bom romance, na minha opinião. Então saiu Inferno.

Terminei o livro ontem e... é regular. Não é ruim como Fortaleza Digital, mas não é incrível como Anjos e Demônios. É um livro para se passar o tempo apenas.

Aquisição nº (さん, san, três):

O Palácio da Meia-Noite

Carlos Ruíz Zafon, já citado na primeira parte da saga da bienal, é um exímio escritor. A particularidade mais interessante dele são suas descrições. É algo que não tem como explicar, só lendo para entender de fato porque seus livros não são apenas palavras em uma página, mas sons, cheiros, cores, texturas e sonhos dos mais variados tipos.

Meu primeiro contato com ele foi com o livro A Sombra do Vento, que foi uma leitura fenomenal. Após um tempo, li O Prisioneiro do Céu, uma continuação do primeiro livro, onde o autor se aprofundou na história de outros personagens. Excelente.

Por causa desses dois livros que tanto me prenderam e surpreenderam, decidi conhecer mais coisas desse escritor. Ainda há mais livros dele que quero comprar e ler, mas decidi ir aos poucos. Quando terminar eu posto o que achei.

Aquisição nº (よん, yon, quatro):

O Oceano no Fim do Caminho

Neil Gaiman. Mestre no gênero da ficção e fantasia, não só escreve livros interessantes (Stardust, Lugar Nenhum, Coraline) como é roteirista de filmes (Stardust, Coraline, Dr. Who), quadrinhos (Sandman, algumas sagas da DC) e muito mais. Infelizmente, alguns de seus livros são para audiências bem específicas então não é um escritor que eu posso recomendar para qualquer pessoa. Por outro lado, tem algumas coisas que ele escreve que são incrivelmente fantásticas e geniais. Um exemplo é o livro de pequenos contos, Coisas Frágeis, que tem histórias de tirar o fôlego.

Baseado em tudo isso, quando vi que ele havia escrito um novo livro, um livro voltado para o público adulto e não para jovens, decidi comprar e conhecer mais esta faceta deste escritor tão curioso. Aliás, a capa sozinha já me dá motivo para comprar esse livro.

Aquisição nº (, go, cinco):

Norwegian Wood

Haruki Murakami. Outro autor extremamente famoso, na ásia, quase não é conhecido por aqui. Seus livros são um tanto diferentes do que nós, leitores ocidentais, estamos acostumados. Com uma narrativa tradicionalmente japonesa porém com elementos ocidentais, Murakami escreve uma história que, de início, parece estranha, sem propósito, banal, desnecessária. À medida que o livro avança, no entanto, as coisas vão se encaixando com maestria e no fim, não conseguimos conceber aquela história escrita de uma forma que não fosse a de Murakami.

Tive pouco contato com este escritor, mas o pouco que vi me fascinou. Por isso decidi comprar um de seus livros mais famosos (existe até uma adaptação para o cinema deste filme, que ganhou vários prêmios) e mergulhar um pouco mais neste mundo de "luas-de-papel".

Aquisição nº (ろく, roku, seis):

A garota que eu quero

Marcus Suzak, mundialmente conhecido pelo seu aclamado livro A Menina que Roubaba Livros, que está para ganhar uma adaptação no cinema. Como não comprar outro livro dele? Embora este livro pareça ter um enfoque BEM diferente do livro que deu fama ao escritor, ele merece ser lido.

Uma pequena curiosidade: A muito tempo atrás, quando A Menina que Roubava Livros havia acabado de sair, um amigo pediu o livro emprestado, porque sua namorada queria lê-lo. Emprestei o livro com o maior prazer. Pouco tempo depois, eles terminaram com o namoro e - ironicamente - ela ficou com o meu livro. Meu exemplar da Menina que Roubava Livros foi roubado por uma menina. Isso me cheira a Inception. No fim, meu amigo comprou um novo exemplar para mim e tudo terminou em pizz... digo, tudo terminou bem!


Depois postarei sobre os clássicos que eu comprei na Bienal!!



sábado, 8 de junho de 2013

Resenha - Foras da lei

Foras da Lei
Título: Foras da lei barulhentos, bolhas raivosas e algumas outras coisas que não são tão sinistras, quem sabe, dependendo de como você se sente quanto a lugares que somem, celulares extraviados, seres vindos do espaço, pais que desaparecem no Peru, um homem chamado Lars Farf e outra história que não conseguimos acabar, de modo que talvez você possa quebrar esse galho.


Autores: Lemony Snicket, Neil Gaiman, Jonathan Safran Foer, Jon Scieszka, Clement FreudGeorge Saunders, Kelly Link, Richard Kennedy, Sam Swope, James Kochalka, Jeanne Duprau, Nick Hornby.

Editora: Cosac Naify.


Sinopse: O título é de perder o fôlego: "Foras da lei barulhentos, bolhas raivosas e algumas outras coisas que não são tão sinistras,quem sabe, dependendo de como você se sente quanto a lugares que somem, celulares extraviados, seres vindos do espaço, pais que desaparecem no Peru, um homem chamado Lars Farf e outra história que não conseguimos acabar, de modo que talvez você possa quebrar esse galho". O mesmo vale para a seleção dos autores, alguns dos mais celebrados escritores norte- americanos da atualidade: Neil Gaiman, Nick Hornby, Jonathan Safran Foer, Clement Freud e Lemony Snicket, entre outros. O lançamento é uma compilação de onze contos inéditos, cada um deles ilustrado por um artista diferente, entre os quais vale destacar Barry Blitt (já ilustrou vinte capas da revista New Yorker), Lane Smith (o ilustrador de A verdadeira história dos três porquinhos, de Jon Scieska), David Heatley (colaborador do jornal The New York Times) e Peter de Sève (criador dos personagens da animação A era do gelo). Em comum, as histórias trazem um quê de estranhamento do mundo, com inocência infantil. O verso da sobrecapa, que brinca com o tamanho do título, por meio de um jogo de siga a seta, esconde uma surpresa: Lemony Snicket começou uma história cujo final sumiu! E ele convida os leitores a terminá-la. Na Cosac Naify, um grupo de duendes com luvas brancas vai receber as sobrecapas enviadas e as melhores histórias serão publicadas no site da editora. Foras da lei... reúne literatura da melhor qualidade para um público carente de boas histórias. Os autores, reconhecidos pela qualidade literária de suas obras destinadas aos adultos, não subestimam o jovem leitor. Em tempos de literatura enlatada, isso é, sem dúvida, o que faz deste livro algo tão sinistro.

Resenha: Sim, o título é aquele mesmo e sério, confie em mim, você nunca - nunca mesmo - vai ler um livro tão diferente! Com contos divertidos e sinistros, os autores brincam de escrever e brincam tão bem que te prendem até o final. É um pouco difícil falar desse livro por se tratar de contos, mas podemos citar alguns:  a sobre um homem que tinha tanto medo de perder sua família que quis extinguir o amor, a de um sexto distrito em Nova Iorque, histórias chatas que não são tão chatas assim (que no final, bem, se entrelaçam), um grupo que vai atrás de um pássaro chamado pássaro-do-Sol e muitos outros. Sem se falar dos autores! O motivo de eu ter lido o livro foi justamente um dos contos ser do Lemony Snicket (autor de Desventuras em Série e pseudônimo de Daniel Handler), que como todo mundo sabe, eu amo. Outros autores também se destacam como Neil Gaiman (Coisas Frágeis) e Jonathan Safran Foer (Tudo se ilumina). Além do conto extra que você é livre pra escrever o final, o livro contém um jogo de palavra-cruzada extremamente difícil, que, admito, não consegui decifrar todo.
Dedicatória impossível de ser decifrada. (Foto: http://freakgeeks.com.br)


Noisy_outlaws_lores
- capa original


Bem pessoal, é isso! Gostaram do livro?
Beijos,
Tai.