Aqui estou eu, para continuar a saga da bienal! Sentiram
minha falta? Não? Que pena. Então lá vamos nós!
Hoje vou falar sobre cinco livros que comprei nessa
bienal que, apesar de gêneros bem diferentes, tem um fator em comum: São de
autores que eu já conhecia e gostava.
Aquisição nº 二 (に, ni,
dois):
Inferno
Dan Brown é mundialmente conhecido pelo Código da Vinci.
Porém, ao ler este livro, achei a história fraca e meio desprovida de senso. O
que realmente me fez gostar de Dan Brown foi Anjos e Demônios, o primeiro caso
do professor Robert Langdon. Muito bem escrito, com um final bem inteligente, este
sim, é um excelente livro.
Como os livros do Dan Brown são livros fáceis e rápidos de
ler, eu li todos os outros livros dele. Além de Anjos e Demônios, também
recomendo Ponto de Impacto, que tem uma reviravolta interessante e é bem
escrito. Não perca tempo lendo Fortaleza Digital, no entanto. O livro se
arrasta de uma maneira que cansa. Símbolo Perdido eu não gostei por lidar com
temas realmente muito pesados. Ultimamente, Dan Brown não estava acertando a mão
para escrever um bom romance, na minha opinião. Então saiu Inferno.
Terminei o livro ontem e... é regular. Não é ruim como
Fortaleza Digital, mas não é incrível como Anjos e Demônios. É um livro para se
passar o tempo apenas.
Aquisição nº 三 (さん, san,
três):
O Palácio da Meia-Noite
Carlos Ruíz Zafon, já citado na primeira parte da saga da
bienal, é um exímio escritor. A particularidade mais interessante dele são suas
descrições. É algo que não tem como explicar, só lendo para entender de fato
porque seus livros não são apenas palavras em uma página, mas sons, cheiros,
cores, texturas e sonhos dos mais variados tipos.
Meu primeiro contato com ele foi com o livro A Sombra do
Vento, que foi uma leitura fenomenal. Após um tempo, li O Prisioneiro do Céu,
uma continuação do primeiro livro, onde o autor se aprofundou na história de outros
personagens. Excelente.
Por causa desses dois livros que tanto me prenderam e
surpreenderam, decidi conhecer mais coisas desse escritor. Ainda há mais livros
dele que quero comprar e ler, mas decidi ir aos poucos. Quando terminar eu
posto o que achei.
Aquisição nº 四 (よん, yon,
quatro):
O Oceano no Fim do Caminho
Neil Gaiman. Mestre no gênero da ficção e fantasia, não
só escreve livros interessantes (Stardust, Lugar Nenhum, Coraline) como é
roteirista de filmes (Stardust, Coraline, Dr. Who), quadrinhos (Sandman, algumas
sagas da DC) e muito mais. Infelizmente, alguns de seus livros são para
audiências bem específicas então não é um escritor que eu posso recomendar para
qualquer pessoa. Por outro lado, tem algumas coisas que ele escreve que são
incrivelmente fantásticas e geniais. Um exemplo é o livro de pequenos contos,
Coisas Frágeis, que tem histórias de tirar o fôlego.
Baseado em tudo isso, quando vi que ele havia escrito um
novo livro, um livro voltado para o público adulto e não para jovens, decidi
comprar e conhecer mais esta faceta deste escritor tão curioso. Aliás, a capa sozinha já me dá motivo para comprar esse livro.
Aquisição nº 五 (ご, go,
cinco):
Norwegian Wood
Haruki Murakami. Outro autor extremamente famoso, na
ásia, quase não é conhecido por aqui. Seus livros são um tanto diferentes do
que nós, leitores ocidentais, estamos acostumados. Com uma narrativa
tradicionalmente japonesa porém com elementos ocidentais, Murakami escreve uma
história que, de início, parece estranha, sem propósito, banal, desnecessária.
À medida que o livro avança, no entanto, as coisas vão se encaixando com
maestria e no fim, não conseguimos conceber aquela história escrita de uma
forma que não fosse a de Murakami.
Tive pouco contato com este escritor, mas o pouco que vi
me fascinou. Por isso decidi comprar um de seus livros mais famosos (existe até
uma adaptação para o cinema deste filme, que ganhou vários prêmios) e mergulhar
um pouco mais neste mundo de "luas-de-papel".
Aquisição nº 六 (ろく,
roku, seis):
A garota que eu quero
Marcus Suzak, mundialmente conhecido pelo seu aclamado
livro A Menina que Roubaba Livros, que está para ganhar uma adaptação no
cinema. Como não comprar outro livro dele? Embora este livro pareça ter um
enfoque BEM diferente do livro que deu fama ao escritor, ele merece ser lido.
Uma pequena curiosidade: A muito tempo atrás, quando A
Menina que Roubava Livros havia acabado de sair, um amigo pediu o livro
emprestado, porque sua namorada queria lê-lo. Emprestei o livro com o maior
prazer. Pouco tempo depois, eles terminaram com o namoro e - ironicamente - ela
ficou com o meu livro. Meu exemplar da Menina que Roubava Livros foi roubado
por uma menina. Isso me cheira a Inception. No fim, meu amigo comprou um novo
exemplar para mim e tudo terminou em pizz... digo, tudo terminou bem!
Depois postarei sobre os clássicos que eu comprei na
Bienal!!